“Recebei o Espírito Santo” (Jo 20,22).
Concluímos o tempo da Páscoa acolhendo o Paráclito, o “Pai dos pobres”, aquele que intercede por nós, nos protege e nos guia para a verdade, “consolo que acalma, hóspede da alma”. Pentecostes marca o nascimento da Igreja e a marcha para a missão.
O Espírito “cria e renova a face da terra”, faz ar do caos ao cosmos, ilumina as nossas trevas, gera harmonia interior e faz de cada ser humano uma criatura nova. Através dos sacramentos ele nos concede dons em vista do bem comum e para a nossa santificação
O Espírito age em nós, mas com a nossa participação: com o nosso desejo, docilidade, humildade, obediência, pobreza e oração. A sua ação nos leva a viver: o amor, a alegria, a paz, a paciência, a amabilidade, a bondade, a lealdade, a mansidão, o domínio de si (Gl 5,22-23).
“O Espírito vem em socorro de nossa fraqueza, pois não sabemos o que pedir. É o próprio Espírito que intercede em nosso favor com gemidos inexprimíveis (Rm 8,26). Por isso clamamos com confiança: Vinde Espírito Santo, enchei os corações dos vossos fiéis e acendei neles o fogo do vosso amor.
Boa festa de Pentecostes.
Dom Paulo.
